O mais importante é se expressar
Desde que o mundo é mundo e o ser humano vive em sociedade, o homem desenvolve dependência da opinião alheia. Essa dependência existe (de formas saudáveis ou nem tanto) em níveis de sobrevivência, passando por níveis de confiança e segurança, até níveis de relevância.
A pirâmide de Maslow (também conhecida como Teoria das Necessidades Humanas, que foi desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Abraham Maslow (1908-1970) para separar, de forma hierárquica, as diferentes necessidades que os seres humanos têm) elenca a estima e a realização pessoal como as etapas mais complexas de se conquistar na vida de uma pessoa.
Mas será que a internet e as mídias sociais não subvertem essa hierarquia, estabelecendo referências rasas, como seguidores e likes, para determinação de importância ou qualidade?
Se o que leva um indivíduo a se aventurar como uma personalidade da internet é conseguir atingir níveis superiores nessa régua sem sentido, que mede o absoluto ao invés do relativo e o clique ao invés da interação, veremos uma mudança no comportamento online com o passar do tempo, especialmente agora que uma das grandes redes sociais atuais, o Instagram, decidiu retirar da visualização geral o número de curtidas dos posts.
O mais importante é se expressar. Sem esperar aprovação, admiração ou aplauso. A opinião alheia, principalmente na internet, é apenas um pensamento que não passou por filtros, uma fala sem consequência, uma validação falsa. Valorizemos o autoconhecimento, o respeito e a evolução através das diferenças.
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