O mais importante é o humor

A entrega do Oscar , o maior prêmio da indústria do cinema de Hollywood, se aproxima, e hoje em dia nós brasileiros conseguimos acompanhar a premiação na íntegra ao vivo, e assistir a todos os filmes (ou quase todos) antes da premiação, para poder torcer pelos favoritos no dia da cerimônia.

Mas como aproveitar ao máximo cada experiência de ver os filmes indicados, e entender o propósito de cada um?

Dependendo do filme, o segredo ao assistir é um: a definição e tamanho da tela, se a experiência fica melhor em 2D ou em 3D, ver no cinema ou em casa, ver acompanhado ou sozinho, ver durante o dia ou à noite, com ou sem pipoca. Independente da opção escolhida, e do gosto pessoal, um detalhe é imprescindível: o estado de espírito. Só ele pode determinar se você vai gostar de um filme ou não. 

Querer assistir a um filme, e estar disposto a aceitar as licenças poéticas é fundamental. O mais importante é o humor. Bom ou mau humor, a depender do longa metragem. Só fazendo bom uso dele (ou se deixando contaminar por ele), é possível entender a alma de cada filme, e no caso desse ano, a ousadia de Trapaça, a humildade de Dallas Buyers Club, a angústia de Capitão Philips, a força de Gravidade (sem trocadilhos, hein), a sutileza de Nebraska, o dilema de Philomena, a ingenuidade de Ela, a crítica de O Lobo de Wall Street, e a beleza de 12 Anos de Escravidão.

Como todo tipo de arte, o cinema depende da interpretação e da empatia do espectador.


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